terça-feira, 7 de setembro de 2010

UM CAPITÃO E UMA SEREIA(1770)- PARTE 3

E cada homem em seu canto da nau,procurando seus pensamentos mais intimos uma solução,uma resposta para o q fazer.Assim em um silencio mortal,vagaram uns dias sem destino.
Bacarat  não descansou,olhando o horizonte à um sinal de terra.Foi quando o grito de uma gaivota,os chamou a realidade ,que haveria uma terra proxima.
Todos ficaram atentos,olhavam para todos os lados,quando a estibordo da nau ao longe um pedaço de terra surgia,com a esperança de vida la existia.
A força do mar,os atraia para praia isolada e sem sinal de vida.A embarcação em direção as rochas do coral ,mostrando a colisão que era certa ,todos se atiravam ao mar com o maximo q podiam levar.O capitão soltou seu companheiro Brutus q voou pra terra firme,lutando pela sua sobrevivencia.
Já na praia,cansados  de dias a deriva ,todos  descansaram.
E agora? se perguntavam."vamos atras de  agua e vida humana."Porém o capitão relutou a decisão, e disse que não abandonaria a praia ,pois acreditava,em alguma  embarcação que passasse por ali,naquela remota ilha.Porem os  homens  já não queriam mais saber de  Bacarat,o abandonaram na praia,se embrenhando pela  mata ,na certeza de encontrarem alguma povoação.
E ali na praia deserta,Bacarat ,com seu fiel companheiro Brutus ,ficaram aguardando um possivel resgate.
Dias se passaram,sozinho,só com Brutus a conversar com ele ,naquela conversa repetitiva de um louro.
Em uma noite  de luar ,a caminhar pela praia o capitão avista ao longe um golfinho,dando um salto no mar.Mas naquele instante o seu corpo arrepiou de cima a baixo,uma sensação estranha ,q ue lhe chamou atenção  e o fez lembrar de sua sereia.De repente, ele escuta um som de uma canto vindo da direção das rochas.Algo lhe atraia para lá,como encantamento ele  foi indo sem se perceber por onde caminhava.
Foi escalando as pedras molhadas pelo mar atraido pelo cantico q  cada vez ficava  mais nitido.Numa pedra mais alta ele avistou,atonito,ele parou suas pernas tremiam ,seu coração batia descompassado e acelerado,ele a e via.
Sentada  numa rocha mais plana  seu grande amor,ele sabia q era ela ,ele sentia.A mais bela das mulheres,com seus cabelos dourados brilhando com a luz da lua,ela os penteava ,absorta  com seu canto,metade  mulher ,metade peixe.Sua cauda tinha  varios tons de azul brilhante.
Ele acreditou,ele sabia que ela estava lá,e agora ela estava ali,ele queria tocá la,senti-la,sentir sua pele macia e alva.Não sabia o que  fazer primeiro.Ficou admirando,e escutando seu canto.
Quando capitão absorto  em sua admiração,deixou se escorregar na pedra assustando a sua mais linda beleza,que  ao ve lo se atirou  na agua em fuga.
Bacarat conseguiu emitir um grito de Não e de dor por  perder a sua amada.
Desesperado,correu para pedra onde ela estava e gritava a ela que  voltasse,que não lhe faria mal algum,e declarava  seu amor,aos prantos ,sentou se achando q  nunca mais a veria.Ali parado observava  cada movimento do mar,imaginando sua  volta.Ficou a esperar,sem ver q o dia amanhecera,retornou a praia.Infeliz ,sentindo seu coração partido,seu corpo doía, a esperança se ia .
Esperando pela noite, que o luar a trouxesse de novo.

Um comentário:

  1. Nossa amiga como vc é criativa!!!...parabéns ..lindo!!!!!!!!!
    Bjussssssssss Maria Inês

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